Os 10 carros que menos desvalorizam

Os 10 carros que menos desvalorizam

Quando falamos de bens de alto valor agregado, é preciso avaliar a taxa de desvalorização, isto é, quanto o item vai perder de valor ao longo do tempo. Especialmente no setor automotivo, a desvalorização é um dos fatores que mais influenciam na decisão de compra do consumidor. Afinal, ninguém quer comprar um carro pensando em perder dinheiro na revenda, certo? 

Neste post, vamos falar sobre os 10 modelos de carro que mais seguram valor no mercado. Mas antes, vamos explicar o que de fato faz um carro desvalorizar. 

 

O que faz um carro desvalorizar?

Selecionamos os 5 fatores que mais influenciam na desvalorização de um veículo. 

1. Ano de fabricação e ano do modelo

Muita gente não sabe disso, mas o ano de fabricação e o ano do modelo podem ser diferentes. Isso acontece porque grande parte das montadoras lança veículos da nova linha no meio do ano, o que pode fazer com que um veículo 0km modelo 2023 saia da loja em 2022, por exemplo. Assim, é importante ficar atento ao tempo de uso do veículo. Quanto mais antigo é um modelo, mais ele desvaloriza.

2. Novos lançamentos

E falando em novos lançamentos, não podemos deixar de mencionar que um modelo perde bastante valor no mercado quando a marca lança  versões mais recentes da mesma linha. Logicamente, quanto mais antiga é uma linha, mais gerações novas existem para superá-la no mercado.

Se um carro recebe mudanças significativas no visual ou tem versões com uma engenharia atualizada, isso vai interferir muito no valor e na utilidade do modelo. 

3. Estado de conservação

Impossível falar sobre desvalorização de um automóvel sem falar sobre o estado de conservação. Afinal, esse é possivelmente o fator que mais impacta na perda de valor de um carro. Quanto mais bem cuidado é um veículo mas ele consegue segurar valor na revenda.

 É interessante destacar que o estado de conservação  não tem muita relação com o ano de fabricação. Carros que rodam muito por cidades com asfalto defeituoso acabam sofrendo muito mais desgaste do que carros que rodam mais nas estradas. Por isso, é possível encontrar carros mais velhos em um estado de conservação melhor do que modelos mais novos.

4. Mudanças na legislação

À medida que novas tecnologias são desenvolvidas pelo mercado automotivo, a legislação vê a necessidade de se adaptar para acompanhar as mudanças. O cinto de segurança, por exemplo, só se tornou obrigatório no Brasil em 1997. E mais além, o cinto de três pontos só se tornou obrigatório para todos os assentos do carro em 2018. 

Por isso, esse é um dos fatores que mais interfere na desvalorização de um veículo. Com as novas exigências, os veículos mais antigos deixam de estar em conformidade com a lei e perdem bastante valor. 

Conheça os itens que serão obrigatórios em todos os novos veículos até 2023. 

5. Saídas de linha

A primeira reação do mercado quando um carro sai de linha é desvalorizar o modelo imediatamente. Quando uma marca decide descontinuar um carro, isso significa que a própria empresa já não vê tanto valor na linha.

Em relação aos consumidores, a maior preocupação é quanto à disponibilidade de peças para manutenção. Se um modelo vendeu muito (como o Volkswagen Gol, por exemplo), é  pouco provável que os consumidores encontrem qualquer dificuldade para realizar a troca de componentes do veículo. Mas se o carro que saiu de linha não teve um desempenho tão bom de vendas, a chance de não encontrar as peças necessárias para o conserto é muito grande.

Gol, Voyage, WR-V: veja os carros que vão sair de linha até 2023.

 

10 carros que menos desvalorizam

A empresa estadunidense de avaliação de veículos e pesquisa automotiva KBB (Kelley Blue Book) realizou um levantamento dos modelos que menos perderam valor em 2021. Ao final, foram selecionados 94 modelos distribuídos em 19 categorias. Veja a seguir os vencedores de cada categoria com suas respectivas taxas de desvalorização:

 

 

Crise dos semicondutores: preço dos usados subiu

Você provavelmente notou que algumas das taxas de desvalorização da tabela acima eram negativas, o que significa que os modelos de fato valorizaram. Esse aumento nos preços aconteceu por conta de uma série de fatores. 

Em primeiro lugar, é preciso dizer que a procura por  carros usados aumentou porque o poder de compra da população diminuiu. Com os altos índices de desemprego, a alta do dólar e o aumento no custo de vida em geral, menos pessoas têm condições de comprar um carro 0km. 

Em segundo, há a falta de peças no mercado, especificamente os semicondutores. Semicondutores são microchips responsáveis por fazer os componentes eletrônicos do carro funcionarem. Com a crise causada pela pandemia do Covid-19, as vendas de carros caíram bastante, o que fez as empresas produtoras de microchips redirecionarem seus produtos para outros segmentos de mercado. Assim, a indústria automotiva deixou de ser uma prioridade. 

Como resultado, muitas fábricas não conseguiram atender à demanda de carros novos, e o preço dos usados subiu. A perspectiva é de que esse cenário continue até a metade de 2022. Uma das marcas mais afetadas foi a Chevrolet, que não conseguiu fabricar unidades suficientes do Onix e acabou perdendo o lugar de mais vendido para o Hyundai HB20 e o Fiat Argo.

 

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