Como avaliar o valor do seu seminovo no mercado?

Como avaliar o valor do seu seminovo no mercado?

Vender o seu seminovo pode ser um desafio se você não tem experiência com venda de veículos. Isso porque uma grande variedade de condições que podem influenciar no preço final do seu automóvel.

Então antes de preparar seu veículo para a venda, entenda como avaliar o valor do seu seminovo no mercado.

Tabela Fipe

Para vender um carro, é necessário estar de acordo com a precificação padrão, por isso o primeiro ponto importante a se considerar é a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, mais conhecida como tabela FIPE. Atualizado mensalmente, o índice regula o preço para veículos motorizados novos, seminovos ou usados no mercado automobilístico nacional. 

É importante destacar que, apesar da tabela FIPE ser uma grande referência na precificação, a verdade é que automóveis usados não têm uma tabela de preços fixa. Por isso é comum encontrar grandes variações de preço para um mesmo modelo no mercado.

O que avaliar

Existem diversos fatores que podem interferir no preço de venda do seu seminovo. Veja a seguir os principais.

1. Ano de fabricação e ano de modelo

O que muitas pessoas não sabem é que o ano do modelo e o ano de fabricação são fatores um pouco diferentes. Como atualmente as montadoras estão lançando o modelo com alguns meses de antecedência, o ano de fabricação pode ser diferente do ano de modelo.

Fique atento ao ano de fabricação, pois ele revela quando o veículo de fato ficou pronto para ser vendido. Não se esqueça de que a desvalorização é mais forte nos dois primeiros anos de uso. Carros que já saíram de linha também desvalorizam bastante, dependendo do modelo.

2. Quilometragem

Tão importante quanto o ano de fabricação, a quilometragem indica o quanto um veículo foi usado de fato. Quanto menor o número de quilômetros rodados, maior é o valor do automóvel.

3. Versão do modelo

Carros do mesmo modelo podem ter versões bem diferentes que impactam no preço final dos veículos. O Jeep Renegade, por exemplo, tem as versões Night Eagle e WSL (World Surf League), além do original. Essas versões podem variar quanto ao design, quanto às funcionalidades da central multimídia e até mesmo quanto ao tipo de combustível consumido. Fique atento à versão do seu seminovo.

4. Funcionalidades e equipamentos

Versões completas podem ter um valor maior que carros sem ar condicionado ou direção hidráulica, por exemplo. Pesquise as funcionalidades e equipamentos presentes nas outras versões do seu veículo.

5. Combustível

O tipo de consumo do motor é outro fator importante na hora de precificar o seu seminovo. Por oferecerem melhor desempenho, os carros a diesel costumam ser mais caros que os modelos flex, por exemplo.

6. Estado de conservação

Esse é um pouco óbvio, né? O estado de conservação do veículo impacta muito no preço de revenda. Manchas, barulhos estranhos e peças quebradas podem afetar negativamente o preço do automóvel. O ideal é consertar tudo antes de vender. A pintura e a lataria também precisam estar perfeitas, e a revisão deve estar em dia.

Os fumantes devem tomar muito cuidado: o odor do cigarro pode impregnar os bancos e outras superfícies do carro. Possíveis compradores podem não querer gastar com a descontaminação, mesmo eles mesmos sendo fumantes. Você pode ler mais sobre isso no nosso artigo.

O funcionamento dos componentes também é importante. Verifique se há problemas no som, na central multimídia, no ar condicionado, nos mostradores do painel, nas luzes internas e externas, nos comandos do volante e em toda a mecânica do carro.

7. Histórico

O que você já fez com o seu carro pode interferir na precificação. Se você andou muito por estradas de terra ou passou por estradas com asfalto danificado, seu veículo pode precisar de manutenção muito antes do recomendado pela fábrica, resultando em perda de valor. Veículos que já sofreram algum tipo de colisão ou acidente também podem desvalorizar.

8. Segurança

É importante verificar os equipamentos de segurança do carro, especialmente se o mesmo já tiver se submetido a um acidente. Itens como cintos de segurança, airbags e até mesmo os freios podem estar danificados a ponto de não protegerem o motorista e os passageiros em caso de um novo acidente. Segurança em primeiro lugar, certo?

9. Acessórios e peças substituídas

Existem acessórios originais, que vem de fábrica, e acessórios substituídos a partir da série. Chaves elétricas substituídas, por exemplo, podem reduzir o valor do seu veículo. Trocou a bateria? Também desvaloriza!

10. Documentação

Existem entidades especializadas em vistoria que podem acusar de o automóvel teve passagem por inventários, leilões ou falência. Esse tipo de alienação pode prejudicar a venda, especialmente se o vendedor não for sincero. Verifique e esclareça o histórico de documentação do seu veículo.

11. Aceitabilidade e disponibilidade

A lei da oferta e da procura pode influenciar muito o mercado de revenda de veículos. Carros que fizeram grande sucesso com o público podem ter uma demanda muito mais alta, e por isso podem ter um preço melhor de revenda. Mas por outro lado, veículos raros e difíceis de se encontrar podem ser avaliados por um preço maior.

Busque uma loja de seminovos

Precificar um veículo seminovo é uma tarefa que engloba uma série de variáveis importantes que devem ser consideradas como um todo. É fundamental realizar a vistoria completa do automóvel, nos mínimos detalhes, para identificar as falhas e corrigi-las antes de vender. Por isso, o ideal é procurar uma empresa especializada para realizar a venda sem problemas. 

Você pode entrar em contato com um de nossos consultores para saber mais.