Não limpar o ar condicionado prejudica o desempenho do veículo
Você consegue se imaginar sem o auxílio de um ar condicionado em dias quentes ou ao enfrentar o trânsito caótico e barulhento das grandes cidades? Pois é, esse sistema se tornou essencial na vida de muitos motoristas e quem tem, não abre mão. Mas você toma os cuidados certos para manter o seu ar condicionado sempre funcionando bem? Com que frequência o sistema passa por uma limpeza?
O ar condicionado é quase mágico. Ele proporciona aclimatação e comodidade em tempos quentes, melhora a qualidade do ar e monitora a umidade e a ventilação no interior do veículo. Se houver a necessidade de circular com os vidros do carro fechados, o aparelho se torna essencial, seja para evitar o barulho e a inalação de fumaça provocada por outros veículos ou por questão de segurança. Em caso de chuva, o ar condicionado ajuda a manter os vidros desembaçados, o que contribui para a visibilidade do motorista.
Mas para manter o bom funcionamento do ar condicionado ele também precisa passar por limpezas frequentes, para aumentar sua vida útil e evitar a necessidade de manutenções mais caras. Assim como outros componentes do automóvel, esse aparelho não pode ficar sem as revisões periódicas e, curiosamente, esse processo de limpeza também faz parte da Estética Automotiva.
Por quê a limpeza do ar condicionado é importante?
Você sabia que o grau de higiene do ar condicionado interfere diretamente na performance do seu automóvel? A obstrução da passagem de ar por sujeira pode dificultar a ventilação e o resfriamento. Com isso, exige-se que o sistema fique ligado por mais tempo em uma potência elevada, gastando mais bateria e combustível. A falta de limpeza também pode causar umidade e até queimar os compressores e outras peças.
Por isso, o indicado é que a limpeza do sistema seja feita a cada seis meses ou ao observar algum dos problemas listados anteriormente. No meio rural ou em cidades com muita poeira, pode ser necessário fazer a limpeza com mais frequência.
Os benefícios desse processo não está só no desempenho do carro, mas também na saúde. Ao manter o sistema sempre limpo, você evita o acúmulo de poeira, bactérias, fungos e ácaros, que são os geradores de mau cheiro e podem danificar o ar condicionado. Essa condição também pode causar complicações respiratórias, agravando quadros de alergia, asma e rinite. É melhor não arriscar, não é mesmo?
Como fazer a limpeza?
É possível fazer a limpeza do ar condicionado em casa ou contratar um profissional especializado, o que é o mais indicado principalmente se houver necessidade de manutenção. Antes de iniciar o procedimento, consulte o manual do fabricante para saber onde se localiza o sistema, quais são seus componentes e como deve ser manuseado. Ter esse cuidado é fundamental, pois qualquer dano pode comprometer o funcionamento do ar condicionado.
Ao localizar o filtro do ar condicionado, observe sua coloração. Quando está limpo, sua cor é branca. A poeira deixa o filtro acizentado e se houver sujeira em excesso, pode ser necessário fazer a troca. Se não estiver tão sujo, utilize pano e aspirador de pó. Você também pode usar produtos químicos específicos para este fim, tendo atenção ao modo de uso. Após limpar ou trocar o filtro, aspire também o interior do veículo e o local onde o filtro será encaixado.
Que produto usar?
Existe no mercado alguns sprays higienizadores para fazer a limpeza dos dutos de ar em casa, seguindo as instruções de uso descritos na embalagem. Há especialistas que recomendam o uso de produtos de ozonização, porém é necessário muito cuidado ao aplicá-los, pois são altamente inflamáveis.
O mau uso desse produto também pode causar manchas no interior do veículo, especialmente no estofado. Ele é composto por gás ozônio, que faz a descontaminação do ambiente. A embalagem vem com um prolongador (como um canudo), para que seja introduzido no fundo das saídas de ar do carro. Atente-se ao modo de uso, antes de manipular o produto.
Atenção ao filtro de cabine
Existem outros componentes do ar condicionado que podem precisar de manutenção profissional com o tempo. O sistema também é composto por tubulações, evaporador, compressor e o próprio gás, entre outros. Mas um deles exige uma atenção especial: o filtro de cabine ou antipólen.
Esse filtro é semelhante ao filtro de ar do motor e contribui para o bom funcionamento do ar-condicionado. Sua função é proteger contra partículas de pólen e poeira, além de reter os maus odores, mesmo com a recirculação desligada. Mas esse filtro nem sempre consegue segurar todos os elementos que passam por ele, o que pode resultar no acúmulo de fungos e bactérias nas tubulações, prejudicando a saúde respiratória de quem usa o automóvel.
O problema é que o acesso às tubulações é difícil, o que impede a limpeza. Assim, a única alternativa é trocar o filtro a cada 20.000 km rodados ou 10.000 km, se o veículo for utilizado por fumantes. Com a troca, lembre-se de realizar a higienização do sistema.